Ser ou Não Ser (Mãe) Eis a Questão!


Se existe uma fase na minha vida que me questionei e muito por 4 anos a fio, foi o fato de querer ser ou não ser mãe.
Casei-me com intenção de não ter filhos, não por não gostar de crianças. Adoro-as, elas nos divertem, e nos ensinam, muito. Mas uma questão não me saia da cabeça: Trazer um filho ao mundo para que? Por que?Eu estava certa de que um filho traria grandes alegrias, a mim, ao meu marido e a minha família.
Mas com ele viriam as fraldas, os choros, as noites mal dormidas, os gastos. Eu pensava muito nisso, achava que era recomendável  ter economias para poder fazer frente aos gastos que se disparam principalmente nos últimos meses da gravidez, e durante a preparação para a chegada do bebê. 
E minha carreira? Meu emprego?
Como eu iria permanecer em casa por vários meses, me desligar do trabalho e restringir as atividades sociais? Se fosse esperar por um momento tranquilo em minha carreira, talvez isso nunca fosse acontecer, pois os desafios sempre existiriam. Quantas vezes me peguei pensando: vida pessoal e profissional caminham juntas. Se em uma delas eu não estiver satisfeita e feliz, eu não teria o sucesso por completo. Precisava encontrar o equilíbrio para que não me sentisse frustrada no futuro. Como eu iria me adaptar às transformações que um filho pequeno exige?E minha família? o que pensava de tudo isso?  se assim que me viam a primeira pergunta era: Quando vem o nêne? Está na hora né?
A 20 e poucos anos atrás, nós mulheres tínhamos vergonha de assumir que o filho , de alguma forma, poderia ser motivo de insatisfação. Jamais. Era quase uma obrigação ter um filho.
Na minha cabeça, ter um filho era uma responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com tranquilidade, confiança e sinceridade. O desejo de ser mãe, de ter e cuidar dos filhos, chega a quase todas as mulheres, eu no fundo sabia disso, mas na realidade eu me sentia insegura, não estava preparada. 
Enfim, a maternidade, para mim, sempre foi envolta em muita insegurança. Meus medos eram em todos os sentidos. Medo do parto, das mudanças durante e após a gestação, de mudar meu casamento, a minha vida, de não dar conta de uma responsabilidade tão grande.
Nesses 4 anos de questionamento interior, ouvindo as cobranças da família, do marido, aconteceu derrepente, quando menos esperava me descobri grávida. Foi a maior festa na família, meu marido não se cabia de tanta felicidade, e eu, percebi que no momento que soube que tinha um serzinho dentro de mim, tudo se dissipou como por encanto
Estava grávida de uma menina. Quando a vi em meus braços pela primeira vez, foi um momento único em sua beleza e singularidade. E novos questionamentos surgiram em minha mente: Será que vou saber cuidar desse bebezinho? E agora o que faço? Ela dependia de mim para sobreviver!! Dependia dos meus cuidados!! E pior que isso: Não vinham com manual de instrução!!
Mas quando dei por mim, descobri que eu já sabia tudo, trocar fraldas, dar banho, dar de mamar. Descobri que para ser mãe, não se requer título nem experiência. Esses momentos intensos são apenas o inicio de uma grande caminhada que chamamos maternidade. Amar, proteger, cuidar, alimentar, ensinar, são instintos da natureza da mãe, seja ela humana ou não, pois até os animais cumprem esse papel junto aos seus filhotes, e quando vemos na televisão uma mãe abandonando um filho recém nascido num saco de lixo qualquer, somos obrigados a refletir sobre os graves distúrbios pelos quais passam a nossa sociedade moderna, onde um ser humano se violenta de tal forma que é capaz de se auto-infligir o abandono de parte de sua própria vida.
Descobri que só se aprende a ser mãe, sendo uma. Acertando, errando, respirando fundo, e começando tudo de novo.
Me descobri! Me descobri  que ser mãe me tornou uma pessoa melhor, mais emotiva, mais amorosa, mais suave e mais forte. Me ajudou a pensar e repensar conceitos em minha vida e modificar muitos deles. Nada, absolutamente nada se compara ao privilégio de ser mãe.  Não é um caminho fácil, mas com certeza é o mais gratificante de todos
Depois de ser mãe pude perceber com mais clareza que o tempo não é mais o mesmo, o tempo não volta, o tempo não pára, o tempo voa.
Hoje continuo me questionando, e as vezes me pego pensando por que demorei tanto para ser mãe? Apesar de tudo, vi que a vida é feita de escolhas e graças a Deus fiz a escolha certa

´"A maternidade tem o preço determinado por Deus, preço que nenhum homem pode ousar diminuir ou não entender." 
Helen Hunt Jackson

Imagens Google

E com este meu eterno QUESTIONAMENTO  participo na Blogagem Coletiva Amor aos Pedaços 
4ª Fase - Questionamento. Conheça outras participações AQUI



41 comentários:

Vanessa postou o comentário número:

Nossa Josy! Que linda experiencia... Que Deus abençoe!!!

Kati Monteiro postou o comentário número:

Josy,
Este seu texto me emocionou, de verdade. Tenho muitos questionamentos quanto à maternidade, as cobranças familiares estão apenas começando, e eu me pergunto a mesma coisa: trazer um filho ao mundo para quê? Ainda não decidi se quero ou não, por enquanto a resposta é não (hoje, eu com 27 anos, nas condições atuais de emprego, moradia e família).
Mas eu tenho esta mesma impressão que você, de que as pessoas reprovam a escolha das mulheres que não querem ter filhos, como se fossem pessoas más, não capazes de gerar uma vida. Talvez hoje um pouco menos do que há 20 anos, mas o peso sempre existe. Talvez a minha resposta chegue quando o momento certo chegar, por mais inesperado que seja.
Mas o que eu penso também é que muitas mulheres tem filhos sem nem pensar, e depois não cuidam como eles devem ser cuidados, não dão educação, amor nem atenção, mesmo tendo condições materiais, e isso é revoltante. Por que motivo, então, tiveram o filho? Falta de prevenção, falta de coragem de dizer não? Simplesmente botar um filho no mundo para ser abandonado à própria sorte, ou ser cuidado por familiares, vizinhos ou quem tiver a boa vontade de assumir esta tarefa. Nestes casos, para pessoas que sabem que serão assim, creio que a melhor a escolha é a de não ter filhos.
Claro que existem muitas pessoas que nasceram com o dom de ser mãe (sim, acho que seja um dom), de saber criar, de dar amor, de dar atenção, de saber educar. E isso não é pra todo mundo. Por no mundo é fácil, mas ser mãe, isso exige muita responsabilidade, um esforço contínuo e diário, e não é pra qualquer uma. Admiro todas as verdadeiras mães, e me espelharei nelas, se algum dia eu tiver a coragem/sorte de ter um filho.

Beijos

Andréa Santana postou o comentário número:

Bom dia minha amiga!
ser mãe é uma dádiva de Deus, os filhos são os melhores presentes que Deus nos deu os nossos tesouros.
Você não demorou para ser mãe, vc foi mãe na hora certa, pois tudo tem o seu tempo e a sua hora.
Ser ou não ser (mãe), eis a questão! Ser mãe é maravilhoso, mais tbm tem um preço, o preço da responsabilidade e transformar nossos filhos em pessoas dignas, que eles possam ter uma carreira de sucessos e sejam felizes durante essa passagem.
Obrigada por compartilhar este relato da sua vida. Adorei!

Bom final de semana, fica com Deus!

luci postou o comentário número:

Ser mãe da um poquinho de medo eu tive minha filha muito cedo,mas ser mãe é uma experiência muito boa ,bom final de semana beijos

Sabor no Prato postou o comentário número:

Olá Josy. Lindo o seu testemunho. Tenho percebido que o medo e as inseguranças da maternidade é natural e, diante da nossa sociedade tão deformada, é até esperado. A única maneira de passarmos por isso é confiando em Deus. É Ele quem vai nos acalmar, estabilizar, capacitar e socorrer nas horas das dificuldades. Também tenho os meus medos, inseguranças e questionamentos e ainda não fui contemplada com essa benção que é ter filhos, tenho colocado minha confiança em Deus e em Sua vontade.

Bom final de semana!!

Um abraço, Fabiana.
http://sabornoprato.blogspot.com.br

Guloso e Saudável postou o comentário número:

Olá Josy,
Nunca tive dúvidas em querer ser, mas sim em saber ser, lindo texto, emocionante, ser mãe é uma experiência única, uma dádiva.
Beijo, ótimo final de semana,
Vânia

Fê Dayrell postou o comentário número:

Josy minha linda, seu depoimento esta carregado de verdades que as vezes não temos coragem de admitir.
bjo

Anônimo postou o comentário número:

Gostei de ler sobre sua experiência, ela me aconchegou, me deixou tranquila para quando quiser tomar a decisão. Sei que neste momento não posso, não quero. Tenho coisas para estabelecer, mas depois.. acho que vou querer sim e sinto isso com muita naturalidade. Me conforta perceber que do medo de não conseguir realizar, encontraste a solução nos olhos e emoção de sua filha. É lindo ver que algumas coisas são tão simples e apenas as complicamos. Ser mãe é, acima de tudo, coração. Pensando sobre essas coisas, dou mais valor a minha mãe, os conturbados anos de criar sozinha três filhos, o medo que ela deve ter tido e as limitações. Mas vendo hoje, sei que ela fez um ótimo trabalhou, ela nos amou por dois, nos deu base e respeito. Ai que saudade.. rsrs Adorei, Josy, fortes emoções.

Rosa Santos postou o comentário número:

Olá Josy
Me deixou com um pouquinho de inveja. Fui mãe muito nova, mas quando fui avó revivi um pouco desse sentimento tão maravilhoso e tão puro.
Gostei do seu comentário no Aromas e Sabores, é difícil aceitar quando a qualidade é trocada por alguns dinheiros, mas eu continuo falando, que só consumidor é que pode ajudar.
Parabéns para o seu blog. Gostei, pode crer que voltarei.
Até breve.

Evelyn postou o comentário número:

Oi Josy, esse texto veio na hora certa quando pensava em como descrever a maternidade e anunciá-la a minhas amigas e amigos, todos no momento mais importante de suas carreiras, e que eu também estaria passando, não fosse a gestação recém descoberta aos 5 meses e meio! (e já se vai mais um mês!) Peço permissão sua para utilizá-lo, pois veio cheio de verdades que eu tinha medo também de admitir, mas que hoje admito sem medo. Gastos, preocupações com trabalho, família, casamento... mas se veio foi na hora certa, confio em Deus e sei que Ele é perfeito. Minha história é diferente da sua, de todo ser humano né? Mas com muita coisa em comum.

Beijos.
Acompanhando em off - como seguidora anônima ;)

Evelyn
(caso queira, te envio meu email depois)

Josy postou o comentário número:

Evelyn, obrigada por sua visita, fique a vontade para pegar o texto. Bjos volte sempre

Unknown postou o comentário número:

Que lindo texto...que linda experiência...eu nunca senti nada assim mas espero sentir, talvez em breve.

BEIJINHOS E BOM FIM DE SEMANA

Sileni Machado postou o comentário número:

Querida Josy,
Que lindo o seu relato sobre a maternidade. Sempre tive vontade de ser mãe, ter uma família grande, casa cheia, mas infelizmente os filhos não vieram, não por vontade própria, mas pq a vida assim quis... o questionamento que faço é por que mulheres que tem tudo para ter filhos não os querem enquanto que mulheres que querem mt tê-los não podem! Fico mt revoltada qdo vejo notícias de aborto provocado, de mães que jogam o filho no lixo... chego a chorar de tamanha tristeza e dor, cada mulher sabe da sua dor e Deus tbm sabe da dor de cada uma de nós e por isso de alguma forma Ele nos conforta e eu me sinto igualmente abençoada não pelos filhos que não pude ter, mas pelo Cristo que eu posso gerar para o meu próximo e assim me sinto feliz!
Ótimo final de semana!
Bjsss
Sileni
www.viveraprendendo.com

Cucla postou o comentário número:

Olá querida,
Deves ser uma mão maravilhosa, e que mostrou o quão frágil já pode ser.
Mais lindo saber que em todas as linhas o seu principal pensamento foi sobre o outro, em como ser o melhor possivel para o outro.
Em momento algum pensou em si.
Uma mãe de verdade que os amigos espirituais confiaram a responsabilidade pelos seus.
Deve ter feito um ótimo trabalho...

Marly postou o comentário número:

Oi, Josyta,

Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos. Como sabê-lo? - Disse o poeta, rsrs.
Eu sempre quis ter filhos, mas acho que nem todas as pessoas têm dom para isto, algumas não devem mesmo tê-los.
No entanto, não há uma experiência humanamente mais rica, mais transformadora do que a proporcionada pela relação com os filhos e isto é ainda mais válido para as mães, rsrs.
Gostei do texto!

Beijo e bom fim de semana!

Adri postou o comentário número:

Josy, amei sua participação na blogagem! Seu texto tão bonito, tratando de um tema delicado - acho que até hoje! - com tanta sinceridade. Fiquei tocada de verdade, acho que toda mulher que chega a uma certa idade vai se deparando com esse questionamento...um beijo, amiga! Sempre saio daqui levando algo mais comigo :)

gina postou o comentário número:

Josy. Que lindo texto!!! Na verdade acho que são os questionamentos de quase todas nós, fizemos ou não a escolha certa??? Mas realmente quando vemos a carinha desses seres tão amados, qualquer dúvida se esvai e fica só esse grande amor de mãe. Beijinhos e um bom fim de semana Gina

Neide MC postou o comentário número:

Oi Josy, com certeza sua filhota chegou na hora certa, muitas coisas que você pensava em: fraldas, horas sem dormir tudo isso acontece, mas é um amor tão grande que você até esquece de todas essas coisas.
Saúde, alegria e muitas felicidades para vocês.

Neide Medeiros
www.kalanguinho-rosa.blogspot.com

Entre tachos e a bimby postou o comentário número:

Josy lindo seu texto amiga, eu nunca me questionei sobre ser mae ou nao... estava establecido na minha vida que queria ser mae...Mas fui duro passei por anos de angustia até ter em casa 2 bebes,que sao os meus tesouros mais lindos que um dia Deus colocou em minha vida!!! tinha 30 anos quando peguei pela primeira vez nesse ser indefeso que fui amando cada dia mais e mais, e quando nasceu o segundo,o amor nao se repartiu, bem pelo contrario, virou o dobro!!!

Ainda bem que vc foi mae... os filhos sao o melhor que ha no mundo!!!

Beijocas

Dulce Caldeira postou o comentário número:

Querida Josy, gostei muito de te ler, achei formidável a tua reflexão sobre o assunto, grande maioria das mulheres não decide, deixa-se levar pelo que acontece( ou não acontece).
Penso que todas a mulheres deverião fazer a sua escolha, não somos todos e iguais, temos que respeitar a diferença.
Pelo que te conheço deves ser uma mãe, como todos os filhos merecem ter.
Um grande beijinho, bom fim de semana.

P.S: Grata pelo email:))

São Ribeiro postou o comentário número:

LINDO SEU POST...
FOI MÃE TARDE AOS TRINTA MAS CARREGAR MEU FILHO NA MINHA BARRIGA FOI A MELHOR FASE DA MINHA VIDA,E SER MÃO É MELHOR COISA DO MUNDO.
BOM FIM DE SEMANA
BJS

Brechique da Dodoca postou o comentário número:

Minha querida amiga,que texto belo!
Você foi tão clara e sincera na descrição dos temores, da hesitação, das dúvidas!
Por que, de fato, sentimos um monte de sentimentos e só entendemos a maternidade quando passamos por ela. Costumo dizer que eu era uma pessoa antes de ser mãe e que me tornei outra bem melhor depois: mais observadora, mais atenta, mais sensível, mais generosa, menos egoísta, ih, melhor mesmo!
E como os filhos nos ensinam e nos disciplinam, mesmo depois de adultos! É para sempre!
Bjsssssssssss, quérida!

Flora Maria postou o comentário número:

Acho que v. fez a melhor escolha, talvez até sem saber...

O instinto materno é fortíssimo e já vi muitas mulheres que dizem não querer ter filhos, ficarem encantadas quando se descobrem grávidas !
Beijo

Anônimo postou o comentário número:

Bellissimo texto!
Aberto, honesto, claro, afetuoso,maduro, muito bem redigido,
Parabens
maria célia

Sabor em Si postou o comentário número:

Minha doce amiga já admirável, agora mais ainda. Sua sensibilidade me emocionou muito. Eu fui mãe aos 21 aninhos. Quando casei só queria filho daí a uns 3 anos, Mas me descobri gravida 1 ano depois de casada. E é muito interessante q sentia, medo,preocupação, alegria. Uma mistura de sentimos só!
Assim como vc, Pensava se daria conta etc. Aí nasce e a gente descobre poderes que a gente achava q não tinha. É Verdadeiramente sublime: Ser mãe!!!
Josynha vc deve ser genial como mãe. Boa ouvinte, dá colinho, Se preciso for, chama atenção. Só que com muito amor!!!
Uma postagem digna de UMA GRANDE MULHER MÃE!!!
Bjinho e um feliz fim de semana. Re

Claudia Caprecci postou o comentário número:

Olha minha amiga, penso que ter ou não ter filhos é muito mais do que uma escolha nossa.
É uma escolha de Deus!
Engravidei dos meus filhos em momentos muito especiais!
Demorei quase 5 anos para engravidar, tínhamos uma vida tranquila e segura.
Aos poucos foi surgindo a vontade.
Morávamos em Campinas.Meu marido chegou em casa e antes que eu contasse a ele que estava grávida ele me contou que havia sido demitido.
Foram dois longos anos, que teriam sido muito piores se não tivessemos recebido essa benção!
Com a chegada do filho e nosso envolvimento com ele não tínhamos muito tempo para pensar no que estava acontecendo.
Do segundo,morávamos em Porto Alegre.Soube que estava grávida em abril e minha mãe faleceu em maio.
Novamente a benção do filho amenizou nossa dor!
E olha que eu nem pensava em ter o segundo filho.Do nada foi surgindo a vontade(Deus agindo) e resolvi engravidar.
Não fosse a gravidez tudo teria sido muito mais difícil!
Sem dúvida, a responsabilidade e o trabalho são enormes, mas não há nada que se compare ao amor por um filho!
Agora, cada um deve ouvir o seu coração e tudo tem o momento certo, por mais errado que possa parecer no momento em que acontece.
O mais importante é o amor!
Com ele vencemos todas as barreiras, não é mesmo?
Beijo minha amiga, fique com Deus e lindo sábado!

RUTE postou o comentário número:

Querida Josy,
que participação apaixonante. Me surpreendeu muitissimo encontrar aqui o tema questionamento na maternidade.
Eu que sou tão questionadora, não me questionei se queria ser mãe. Porém muitas pessoas me têm questionado: porquê não ter mais filhos?
Ao que eu respondo: porque, como mãe já me sinto realizada. Falta um montão de outras auto-realizações.
Extraordinário seu texto. Uma valiosa pérola na 4ªfase da BCAP.
Obrigada por compartilhar suas reflexões.
Beijo além-mar.
Rute

Anônimo postou o comentário número:

Jamais tive vontade de ter filhos.Tive 2 e sou alucinada por eles. Porém se não os tivesse tido, não seria infeliz.Teria, com certeza, canalizado meu amor e minha energia para outras coisas e pessoas

Ana Claudia postou o comentário número:

Josy querida! você não sabe o quanto me identifiquei com esse post, com o seu questionamento de ter ou não filhos... vivo isso nesse momento...
Beijos
Bom findi!
Ana Claudia

Anônimo postou o comentário número:

Um belo texto, esses medos são os de tantas mulheres, fico feliz de terem sido ultrapassados e mais feliz por ter tido uma filha que será o seu maior feito:)

Suelen Muniz postou o comentário número:

Oi Josy,
Que lindo texto,a maternidade é uma luz na vida de uma mulher,vejo isso principalmente em minha mãe,uma pessoa que vive para ver os filhos bem,felizes,uma amiga,uma companheira.
Espero que quando acontecer um dia eu saiba ser uma mãe tão maravilhosa quanto a minha.
uma ótima semana,abraço,=)

Bel Alves postou o comentário número:

Que lindo texto...assim me vi também, esperei quatro anos para reagir...mas os questionamentos se mantém com diferentes fases da vida...
Paz e bem

Luma Rosa postou o comentário número:

Josy, me vi no seu texto!! Eu sempre achei muita responsabilidade colocar um filho no mundo e tinha muito medo! Medo do parto, medo de cuidar, medo do futuro desse filho... mas Deus é muito sábio e sabe a hora certinha de nos apresentar a maternidade! Lembro como se fosse hoje do meu encantamento, de como passava o dia olhando aquele serzinho que tinha vindo de mim. Foram dias e dias de pura clausura, pois bem sei, que o amor entre mãe e filho, precisa de muita convivência!
O texto também veio acrescentar pensamentos bons que já alimento sobre a sua pessoa. Obrigada por participar da blogagem e expor uma coisa tão sua para nós!
Desculpe a demora em chegar aqui! Explico no blogue porque não pude participar da blogagem no final de semana! Aproveito para lhe dizer que já saiu o tema da 5ª e última fase da blogagem!
Boa semana!! Beijus,

Prata da casa postou o comentário número:

Querida Josy: gostei imenso de ler o teu testemunho. Não consegui parar de ler,pois escreves com o "coração".
Bjs
Márcia

Gina postou o comentário número:

Você tornou público uma coisa bem íntima.
Que linda sua participação!
É mágico o momento do nascimento e pude viver isso duas vezes. Realmente eles não vêm com manual, mas a gente supera os obstáculos e segue em frente, aproveitando toda a magia de ter um serzinho no colo, totalmente dependente de nós.
Beijos!

Lina postou o comentário número:

Olá, Josy!Que belo texto e que me fez conhecer mais um pouquinho de você! Eu não questionei se queria ou não ser mãe, mas sim o momento de o ser...por isso demorei um pouco mas acho que foi na hora certa. Na verdade acho que se questionamos uma coisa é porque ela é importante e ser mãe é a coisa mais importante na vida de uma mulher! Mas muda muito a nossa vida! Por isso devemos questionar sim!
Adorei seu texto!
Beijinhos

Roselia Bezerra postou o comentário número:

Olá, querida
Que gracioso vc dizer que já "sabia de tudo"... é assim que é... "galinha não mata pintinho" eu ouvi quando tinha medo de esmagar o bebê....
Desculpe-me demorar em passar pois estou envolvida com uma nobre Missão que me deixa afastada daqui por muitos dias...
Seja abençoada e feliz!!!
Bjs de paz

Cris postou o comentário número:

Olá. Somente na sexta-feira descobri seu blog. Hoje, procurando por pães me deparei com esse texto e parei para ler. Eu estou nessa fase- de não querer filhos. Casei assim, meu marido sempre soube e como você, não as odeio, mas as amo e com elas me divirto e as divirto. Só que não sinto que seja para mim a maternidade. Vejo a idade chegar e a vontade não. Lindo texto, lindo relato. Um beijinho

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